Eu sou um daqueles tipos que
podem ser rotulados de "fã incondicional" de Humberto Gessinger. Acompanho
sua carreira desde antes de saber o que era o Engenheiros do Hawaii (antes
mesmo de saber o que fazia um engenheiro e onde ficava o Hawaii!), pois, ainda
muito pequeno, escutava as músicas (todas, de todos os LPs, que meu irmão tinha
em casa e vivia escutando). O vício meio que passou de irmão mais velho para o
mais novo.
Tenho o imenso orgulho de
ostentar no rack de minha sala, para quem quiser ver (e invejar) a coleção
completa dos CDs e DVDs de Humberto (seja como Engenheiros do Hawaii, Humberto
Gessinger Trio ou Pouca Vogal), todos originais (nessa época em que é tão difícil
se comprar um CD...).
As músicas de Gessinger marcaram
uma geração e têm ultrapassado os tempos, sobrevivendo, se renovando
eternamente, como um círculo, ou, como o próprio Gessinger disse em um de seus
livros, "como uma serpente engolindo a própria cauda". Suas letras
são inconfundíveis, repletas de figuras de linguagem, cheias de significados
que muitas vezes só têm significados para os que se atrevem a tentar
compreendê-lo.
Agora, Gessinger está incursionando
em outras áreas, em uma outra arte, a literatura. Seu novo livro, Mapas do Acaso, tão magistralmente bem
escrito quanto o anterior, Pra ser
Sincero, e como todas as letras de suas músicas, tem a forma de um livro de
crônicas, repleto de histórias e pensamentos. Livro para ser lido não como
alguns dizem, "de um fôlego só", mas sim, ser lido bem devagar, para
ser verdadeiramente bebido, palavra por palavra.
Mapas do Acaso não é um livro para ser necessariamente entendido,
pois Gessinger é um alguém praticamente impossível de ser compreendido, mas sim
apreciado, como uma boa música dos Engenheiros do Hawaii.
nuss amo engenheiros, gessinger é um gênioo, e tá mto lindão nessa foto, o meu livro ja ta chegando, kk
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