domingo, 28 de março de 2010

Uma Esposa Confiável - Livro da Semana

Li muitos livros excelentes no ano passo. Li clássicos, reli alguns outros e me surpreendi com alguns bons livros da literatura contemporânea, destacando-se A Cicatriz de David, Indignação e O Solista. Também houveram decepções (sempre há) quando geramos uma expectativa muito elevada quanto a determinados livros e estes, por não apresentarem aquilo que esperávamos, acabam deixando em nós, leitores, aquela sensação de frustração, e acabamos rotulando (muitas vezes injustamente) aquele livro de ruim ou decepcionante.
            Em 2010, como normalmente faço, abri o ano relendo um grande clássico da literatura mundial, e essa vez o escolhido, foi Dom Quixote, obra maior da literatura espanhola e um dos mais importantes de todos os tempos da literatura mundial. Também já li alguns livros de contos, de literatura russa (como dois de Tchekhov), me decepcionei com outros... e entre os de literatura contemporânea um se destacou tanto que me surpreendeu enormemente: Uma Esposa Confiável, do escritor norte-americano, Robert Goolrick. O livro de escrito de tal forma, com um ritmo tão intenso que me foi impossível largá-lo. É um livro surpreendente não só pela história em si, mas também pelos personagens, pelo roteiro, escrita, ritmo de leitura e pela maneira como o autor soube conduzi-lo, dando uma forte carga emocional a toda a história e “guardando tudo” para os momentos finais, que deixa o leitor perplexo, sendo pego inteiramente “de surpresa” com o desfecho da história, que só se dá nas duas últimas páginas.
            A história gira em torno de Ralph Truitt, um riquíssimo homem, que na adolescência e início da fase adulta viveu uma vida inteiramente desregrada, regada a bebidas, drogas e a festas com muitas mulheres. Mas sua vida iria mudar completamente quando, em uma viagem à Europa, ele conhece uma mulher e, pela primeira vez na vida, descobre os encantos de uma paixão avassaladora. Renega todo o seu passado de vícios em nome daquele sentimento e se casa com ela, e tem que voltar às pressas para os Estados Unidos, onde seu pai, convalescente, o espera, para vê-lo à frente dos negócios da família. Mas Ralph não chega a tempo. Chora no túmulo do seu pai enquanto sua esposa o observa, impassível, já esperando sua filha.
            Ralph Truitt torna-se um homem de negócios e constrói um vasto império para sustentar todos os caprichos de sua esposa, uma mulher que, cada vez mais, se afasta dele e o despreza.
            Ralph ama desesperadamente sua filha, mas descobre que seu segundo filho, Antonio, pode ser filho de um outro homem, com quem sua esposa tem um relacionamento extraconjugal.
            Sua filha morre ainda criança e Ralph expulsa de casa sua esposa, passando a viver a sós com empregados e seu filho, que sofre os piores tormentos nas mãos dele.
            Antonio, quando tem idade suficiente, vai embora, deixando o pai com sua solidão e remorso.
            Muitos anos depois, Ralph, que havia se tornado um homem fechado para o mundo, resolve retomar sua vida e coloca um anúncio num jornal à procura de “Uma Esposa Confiável” e se vê parado numa estação ferroviária à esposa de uma mulher que não conhece, que tem como única referência uma foto que traz consigo. Mas a mulher a quem vê chegar e vir em sua direção é outra a quem ele não conhece, completamente diferente daquela que havia lhe mandado a foto.
            Catherine, pois é este o nome da desconhecida mulher, e Ralph, se casam, mas o que ele não sabe é que ela traz consigo um desejo de vingança e possui planos que não incluem Ralph entre eles. Mas o que ninguém espera é que as forças do desejo e do amor, que a tudo tomam, faz com que os planos de todos sejam desfeitos.
            Uma obra arrebatadora e intensa, Uma Esposa Confiável, envolve o leitor não só pelas paixões, dramas e planos, mas surpreende pelos rumos que toda aquela história de desejos e vinganças toma.
            Um livro magnífico e surpreendente, um livro com “L” maiúsculo, que indico a leitura a todos os amantes da boa literatura.

domingo, 21 de março de 2010

crônica da solidão

Olho pela janela de meu quarto e vejo ao longe o vazio. Não há nada nem ninguém para onde quer que eu olhe. Somente o vazio e a solidão ao meu redor. Não há uma única sombra, um único movimento.
            Debruço-me sobre a janela e me deixo tomar por esse sentimento de solidão, que me corroi por dentro e por fora, fazendo com que, aos poucos, eu me reduza e me junte a tudo que há ao meu redor, ao vazio. É como se o vazio quisesse me tragar, me tomar por inteiro, me fazer ser parte dele, para que eu também me torne, me sinta e me veja como um vazio.
            Fecho a janela, deixando aquela sensação do lado de fora, mas dentro de casa, sozinho com minha própria solidão, com o meu próprio silêncio, eu me sinto pior.
            Dentro de casa a solidão se avoluma e me cerca, me tome de assalto por todos os lados, me cobrindo por inteiro, me devorando. Olho de um lado para o outro, mas a escuridão pela qual estou cercado levou embora até a minha sombra. O silêncio é tão intenso que chega a ser palpável e o único som existente é o do eco de meus próprios passados. Estico os braços, tentando alcançar as paredes, mas até estas parecem fugir de mim, de meu toque, como se temessem ser contagiadas por minha solidão.
            Cansado, deixo-me tomar por aquela fraqueza, por aquele sentimento de impotência que me devora e caio no chão, que parece fugir sob meus pés. Sinto-me ser coberto por inteiro, por aquele vazio, pela solidão, pelo silêncio e pela escuridão ao meu redor.
            Ali, deitado, sentindo todo o frio que toma conta de meu corpo, começo a sentir um tremor que me percorre como um todo, subindo pelo meu peito, rasgando minha garganta, até que sai por minha boca como um soluço. Logo, a este seguem outros igualmente dolorosos. Juntam-se aos soluços as lágrimas, que banham meu rosto e todo o meu corpo.
As lágrimas são quentes, de um calor que brota de meus olhos, que vem de dentro de meu peito, um lugar que eu imaginava frio, desprovido de qualquer tipo de calor. Sinto-as escorrerem pelo meu rosto, respingarem em meu peito e banharem todo o meu corpo.
Banhado em minhas lágrimas, afogado em minha solidão, tento me reerguer, sem sucesso, pois estou muito fraco.
Mas há algo dentro de mim que ainda possui forças, que me impele, que clama para que me reerga.
Sinto então algo brotar, uma dor, uma força, que me eleva.
Não possuo paredes em que me apoiar. Tenho que contar, apenas, com minhas próprias forças, ainda tão fracas, para me reerguer.
De pé, mas ainda sem forças e confiança, caminho, cambaleando, até um canto qualquer, onde penso ter vislumbrado uma luz, que parece fugir de mim, me enganar.
Pé ante pé, caminho em sua direção, até que encontro uma porta, fechada para mim.
Triste, por mais uma vez me ver trancado, fechado, sozinho, com minha solidão, sinto-me novamente fraquejar. Mas o meu rosto, ainda úmido com as lágrimas que havia derramado, me fizeram lembrar de algo que jazia esquecido, e encontrando forças nessa lembrança, toco a maçaneta dessa porta, que demora a ceder, mas, por fim, consigo abri-la.
O que vejo ao abrir a porta é algo que imaginava inexistente. Uma luz forte, intensa, que cega meus olhos; um calor que queima meu corpo.
Caído, novamente, com as mãos protegendo meus olhos, até que eles se acostumem àquela luz, deixo que meu corpo se aqueça ao ser tocado pelos braços do sol.
Quando me sinto suficientemente com forças para encará-lo, levanto-me e abro os olhos, vislumbro sua face e abro os braços, me deixando abraçar, abraçando-o.

A Menina que não sabia ler - livro da semana


Acabou de ser lançado no Brasil o livro A Menina Que Não Sabia Ler, escrito por John Harding, editado pela editora LeYa.
            O livro narra a história de dois irmãos, Florence e Giles, órfãos, que vivem na casa de um tio, sempre ausente. Na imensa casa onde moram, as crianças vivem a sós com empregados e só têm contato com raras pessoas do “mundo exterior”, entre elas um menino chamado Théo.
            Perambulando pela casa, os irmãos descobrem, num corredor esquecido, numa ala da casa encoberta por poeira, onde sequer os empregados vão, uma imensa biblioteca. A menina sente-se fascinada pelos livros, que não sabe ler. Pede para ser ensinada, mas seu tio, tutor, por quem é negligenciada, dá a expressa ordem de que a menina não deve, em hipótese alguma, aprender a ler. Florence, ao contrário de se sentir desencorajada, encontra uma forma de aprender, sozinha, a ler, e descobre um fascinante mundo que a leitura dos livros pode lhe proporcionar.
            A casa, imensa e solitária, esconde segredos que jamais deveriam ser revelados e há lendas de que é habitada por fantasmas, e Florence, em sua fértil imaginação, encontra uma forma de ler seus livros em segredo, escondida, muitas vezes se refugiando numa torre que fica numa ala interditada da mansão.
            Sentindo-se solitária, pois seu irmão fora mandado a um internato, Florence encontra em Théo uma agradável companhia, por quem anseia encontrar durante as tardes.
            Giles não se adapta ao internato e é mandado de volta para casa, de forma que uma preceptora, tão cheia de mistérios quanto aquela casa e seu tio, ausente, é contratada para tratar da educação do menino.
            Logo que a Srta. Taylor (a preceptora) chega, Florence descobre que há algo estranho naquela mulher, que parece ter poderes sobrenaturais e que possui planos malévolos de conquistar seu irmão para depois raptá-lo.
            Movida por sua fértil imaginação, fruto da leituras dos livros, a menina, vendo-se enfrentada por um alguém que possui tão estranhos poderes, arquiteta planos para impedir que seu irmão lhe seja tirado.
            Livro bem escrito, A Menina que Não Sabia Ler, é uma obra que prende o leitor desde as suas primeiras páginas, que versa, entre outros temas, sobre a imaginação que o mundo da literatura pode proporcionar a uma criança. Possui tons de mistério e sobrenatural, o que gerou comparações com autores clássicos desse gênero, como Edgar Allan Poe e Henry James .

sábado, 13 de março de 2010

O Bairro onde vivi - crônica da saudade


            Eu me nego a voltar ao bairro onde vivi minha infância, onde vivi a maior parte de minha vida, de onde sai aos 17 anos e, onde, segundo dizem, “O progresso chegou”. Não volto lá por medo. Por medo de não mais encontrar às mangueiras de frutos tão belos, macios e suculentos, onde, ao início de cada tarde, nos abrigávamos à sua generosa sombra, protegendo-nos do inclemente sol. Medo de não mais ver os meninos jogando bola durante as tardes, quando a bola, por descuido um ou falta de jeito de outro acabava caindo na casa de alguém que morava em torno do campo e tínhamos que torcer e implorar para que a pessoa, generosamente, não confiscasse nossa bola ou, o que era pior, que a furasse, ali mesmo, na nossa frente, o que nos causava calafrios só em pensar, mas que nunca aconteceu, apesar das ameaças. Medo de não mais encontrar sequer esses meninos, por que, talvez, nem mais existam meninos por lá. Medo de não mais ver os cachorros correndo atrás dos carros, mesmo por que, hoje, há tantos carros por lá que os cachorros se desinteressaram, por não mais poderem alcançar a todos os que passam por ali, justamente por serem tantos. Medo de não mais ver as pessoas sentadas despreocupadas na porta de suas casas, conversando umas com as outras, despreocupadas com a vida. Medo de não mais ver sendo organizada uma “festa americana”, em que, cada pessoa, se comprometia a trazer algo. Para se comemorar o quê? Simplesmente para se comemorar a vida, as amizades, os prazeres que a vida simples nos proporciona. Medo de não mais ver a tranquilidade, reinante naquele lugar, que foi quebrada pelo “progresso” que chegou. Medo de não mais ouvir o canto do galo que o vizinho criava, que me acordava toda a manhã com o nascer do sol. Medo de não ver, nos dias de chuva, a água espocada nas ruas onde brincávamos, jogando bola, nos sujando inteiros, enquanto as nossas mães nos gritavam “venha pra casa, menino, senão você vai se molhar inteiro”, mesmo estando nós inteiramente molhados (e sujos). Medo das noites insones que passava, após ter escutado uma “história de trancoso” contada, sempre, por um irmão mais velho de um amigo. Tenho medo de não encontrar, talvez, os velhos amigos de minha infância, mas tenho medo, principalmente, de constatar que eles cresceram, que não são mais os mesmos meninos de minhas memórias e de perceber que eu mesmo cresci, que não sou mais a criança, o menino, o adolescente de minhas doces memórias.
            Tenho medo desse tipo de progresso, que acaba com nossas infância e destroça nossas memórias, justamente por ver que elas não passam disso, de memórias¸ de lembranças que não mais voltam, que não posso mais reviver.
            Para mim, o local onde vivemos a nossa infância é eterno, é sagrado, e deve viver sempre em nossa memória como foram, e não se mostrarem na forma em que se transformaram. Por isso eu me recuso a voltar ao bairro onde vivi, pois lá continuam vivendo as minhas lembranças, a minha infância.

segunda-feira, 8 de março de 2010

E um feriado para eu comemorar, cadê? - crônica

Estou indignado. Sou brasileiro, pago em dia meus impostos, cumpro com todas as minha obrigações eleitorais, voto, respeito as leis de trânsito, no entanto, por mais datas comemorativas que exista ao longo de todo o ano, não há uma sequer em que eu me enquadre. Sendo assim, estou sendo verdadeiramente excluído, pelo simples fato de não possuir um único dia do ano em que eu possa dizer: é meu dia!, no qual eu possa receber presentes, visitas, as pessoas me parabenizarem, etc.
            As mulheres têm seu dia, os pais e mães também, as crianças nem se fala, e existe também outras tantas datas comemorativas, como as inúmeras datas destinadas aos “padroeiros” de nossos municípios, estados e do próprio país! Além disso, ainda há a grande festa da democracia. No entanto, em nenhuma dessas “datas comemorativas” eu me enquadre. Não possuo, digamos assim, um único feriadão ao longo de todo o ano. Não há um único domingo para sair para comemorar o meu dia, e isso é inadmissível. Eu não sou mulher (óbvio), por isso não posso comemorar o dia da mulher e, portanto, não posso aproveitar as liquidações nas lojas, pois não há um único produto para mim. Também não sou pai, muito menos mãe (se bem que sou pai e mãe de meus livros, o que não vem ao caso para o que estou propondo discutir aqui). Criança eu já deixei de ser há tempos, embora ainda goste de me deitar e dormir na cama de minha mãe sempre que ela não está em casa. Sou um completo desiludido quanto à política e não sou apadrinhado a nenhuma santidade.
            Isso é um supra-sumo da injustiça: ao longo de todo um ano (365 dias, e às vezes 366!), não há um único dia “destinado a mim” (aniversário não conta, óbvio).
            Não gosto do natal, do “espírito natalino” e de todo o “simbolismo cristão” (que muitas vezes é pagão e nem nos damos conta disso), do espírito de solidariedade e consumismo dessa época. Carnaval? Do carnaval eu até gosto, da paz, do sossego em que fico durante os quatro dias em que as pessoas saem para comemorar e eu fico sozinho em casa, mas eu comemorar, não.
            Por essas e outras resolvi, definitivamente, encontrar alguma data na qual eu me enquadre, para ter ao menos um dia no ano para mim.
            Foi uma árdua e difícil tarefa, essa de encontrar meu dia. analisei cuidadosamente todas as “datas festivas” ao longo do ano, estudei o que as pessoas gostam de dar de presente, e cheguei a conclusão de que a páscoa é a melhor época do ano, por isso, hoje, instituo a páscoa como meu dia. Irei comemorar, de agora em diante, a páscoa todos os anos, viver a expectativa, curtir o dia (vou tirar folga nos domingos de páscoa!). Não comemorarei a data pelos motivos cristãos, da Semana Santa, com todo o seu simbolismo. O simbolismo que levarei em conta é a da morte do coelhinho da páscoa e de sua ressurreição em forma de ovo de chocolate.
            A partir desse ano, será a páscoa uma data para ser comemorada, regada a muito chocolate.
            Portanto, querendo-se me presentear com chocolate, nessa páscoa que se aproxima, fique a vontade, afinal de contos, a páscoa só acontece uma vez por ano, e só temos a oportunidade de presentear (sem culpa) com chocolate nessa época.


domingo, 7 de março de 2010

Espelho Quebrado - Capa

 
Amigos,
apresento-lhe, hoje, quando falta exatamente um mês para o lançamento, a capa de meu novo livro, Espelho Quebrado. O livro, meu primeiro romance, que será lançado no dia 7 de abril, na Livraria Siciliano do Midway Mall, teve todo o seu projeto gráfico, capa e digramação realizado por Andreza Furtado e a revisão realizada por Jacqueline Rodrigues.
Esse livro, que marca a minha estreia literária como romancista, será, a exemplo do meu livro anterior, Uma História em Cinco Vozes, lançado pela Editora Sol.
Nesse livro, eu desnudo a alma humana através de suas dores, dotando a obra de uma forte carga emocional, com o objetivo de tocar fundo na alma dos leitores e fazê-los relembrar momentos marcantes de sua vida. Momentos em que revivenciará a dor pela perda e pelas mudanças em nossas vidas, os conflitos dos sentimentos fortes e intensos na adolescência e a realização na fase adulta, assim como os medos, sempre tão presentes em cada momento de nossas vidas. Espelho Quebrado resgata sentimentos e lembranças esquecidas, que jazem nas profundezas de nossas almas, mas que continuam vivas, que pulsam junto com as batidas de nossos corações. No entanto, o livronão fala unicamente dos sentimentos de dor e medo, mas também do sentimento que move as nossas vidas: o amor. sua história é forte, intensa e marcante, que envolverá o leitor desde as suas primeiras páginas.  

Trecho do livro:
“Retirava objeto por objeto das estantes de meu quarto e as colocava cuidadosamente dentro de uma caixa. Olhava a cada instante para trás e via pilhas e mais pilhas de brinquedos velhos.
 Andei pelos corredores da casa, escutando o eco de meus próprios passos, abri portas e vi cômodos inteiramente revirados ou, o que era mais triste, completamente vazios. Era como se a casa estivesse perdendo sua vida, sua alma, como se algo lhe tivesse sendo retirado.
 Ao passar pelo quarto de meu irmão, percebi que a porta estava fechada. Coloquei a mão sobre a maçaneta e quando a girei, percebi que não estava trancada. Para minha surpresa, vi que o quarto de Jorge praticamente não tinha sido mexido. Fiquei ali a observá-lo, sem saber o que procurava. Caminhei até a cama e sentei-me, observando os brinquedos que tinham sido dele nas prateleiras da estante.”

quarta-feira, 3 de março de 2010

Momento do Livro

Acontecerá no dia 30 de março o show de abertura do projeto Momento do Livro nas Escolas. O Projeto, que tem como objetivo a divulgação e valorização dos escirotes potiguares, existe desde 2009, é desenvolvido por Francisco Martins Alves Neto, escritor.
Nas apresentações, são feitas palestras sobre biografias de escritores potiguares, oficinas literárias, contação de histórias e oficinas. Além disso, o idealizador do projeto compartilha com alunos sua experiência de escritor, falando sobre a riqueza da leitura e como se tornou um leitor apaixonado pelos livros da literatura potiguar.
O projeto já foi levado a diversas escolas da rede pública e privada não só de Natal, mas também de outros municípios do Estado e o show de abertura será no auditório da Livraria Siciliano do Midway Mall, a partir das 19 horas. Os ingressos encontram-se a venda na livraria ao valor de R$10,00.