domingo, 4 de janeiro de 2009

Livro da Semana - O Conde de Monte Cristo

Alexandre Dumas, um dos principais nomes da literatura francesa do século XIX , autor de grandes clássicos da literatura mundial, como "Os três Mosqueteiros", "O Homem da Máscara de Ferro", biografias romanceadas de "Napoleão" e da "Rainha Margot", além de "O Conde de Monte Cristo".
No entanto, é interessante o leitor saber que o escritor francês não trabalhava sozinho, mas sim com dezenas de outros escritores e pesquisadores. E somente isso pode explicar os impressionantes números, de 646 título identificados, 4.056 personagens principais, 8.872 personagens secundários e 24.339 figurantes.
Quase todos ouviram falar de seus principais livros e de outras obras de Dumas. Os personagens participam de romances envolventes saídos da pena de um otimista contumaz e bon vivant, cheio de amantes, cuja vida parodia as aventuras das obras. Ou vice-versa. O reconhecimento de Alexandre Dumas, no entanto, é atual. Na época em que viveu, o autor foi rejeitado pela academia e acusado de "fabricar romances", de ser pouco original, de usar da capacidade de seus "colaboradores" e, em determinados livros, apenas assina-los, de não tendo escrito sequer uma linha desses. O autor também escreveu inúmeras obras para teatro, e foi considerado um mestre no gênero do "romance teatral histórico".
Mas apesar de toda a rejeição por parte da crítica, Alexandre Dumas foi adorado e idolatrada pelos leitores de seus romances e de seus folhetins (os jornais disputavam capítulos destes, os quais mesclavam história e anedotas).
O autor tem em "O Conde de Monte Cristo" uma de suas obras mais significativas, tanto do ponto de vista histórico, cultural e literário. Neste livro, Dumas explorou, mais do que em nenhum outro, o psicológico de seus personagens, dotando-os de vida, vícios, nobreza e vileza.
Na obra em questão, mais do que uma vingança, o protagonista Edmond Dantès busca justiça, uma reperação pelo que lhe foi feito no passado, nem que para isso tenha que utilizar-se de meios pouco convencionais para conseguir o que deseja.
Edmond Dantès, jovem, cheio de vida, feliz, está prestes a alcançar a maior felicidade que se possa imaginar: está para casar com sua amada Mercedes. E no dia em que está para consumar sua felicidade, quando está anunciando seu noivado e está prestes a se casar, invejosos e inescrupulosos inimigos, que ele não imaginava ter, fazem chegar às mãos do substituto do procurador do rei, um homem ambicioso, uma denúncia contra o jovem, em que o acusam de bonapartista e de possuir uma carta endereçada a um grupo de seguidores do imperador, anunciando o seu retorno da Ilha de Elba.
Dantès é, então, preso injustamente e trancafiado no Castelo de If, um presídio localizado numa ilha próxima a Marselha, e lá o jovem vive os mais longos, difíceis e duros dias de sua vida. Lá vê suas esperanças escoarem por entre os dedos, suas chances de liberdade e felicidade apagarem-se, quando conhece um outro prisioneiro, o abade Faria, que reacende as suas esperanças de liberdade.
Com o coração amargurado, o injustiçado prisioneiro, ao sair da prisão e se ver de posse de um imenso tesouro, legado pelo abade, maquina seu retorno, agora sob o disfarce de "O Conde de Monte Cristo", em busca de justiça e reparação por todos os anos de penúria que teve que suportar, não só longe de sua amada, mas da vida que lhe fora roubada.

2 comentários:

  1. aaaah, se o filme eu já considerei de todo bom imagina o livro. comprá-lo-ei! ;)

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  2. Oi Lima,
    Meu nome é Bruna e trabalho na Edelman, agência de comunicação da Jorge Zahar Editor.
    Alexandre Dumas foi um grande romancista francês e autor de diversos clássicos da literatura. A Zahar publicou quatro obras do autor e a mais recente é o Conde de Monte Cristo http://www.zahar.com.br/catalogo_detalhe.asp?id=1157&ORDEM=A, que vem em um box, foi ilustrado com 700 gravuras da época e enriquecido com mais de 500 notas explicativas.
    Parabéns pelo seu post! Visitaremos mais vezes o seu blog.
    Abraços!

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