domingo, 1 de maio de 2011

Mulheres...será que algum dia, nós, homens, seremos capazes de entendê-las?!

Eu definitivamente desisti de tentar entender as mulheres. Quando estão felizes, radiantes, ninguém pode chegar perto, pois "estraga a felicidade" e com um nada começam a chorar; quando estão tristes, querem ficar a sós e nos expulsam, mas logo vêm nos procurar, dizendo que estão se sentindo sozinhas e querem carinho. Se passamos a mão na cabeça, fazendo um "cafuné", ficam emburradas e reclamam que desfizemos seus penteados, se não passamos, somos "frios e insensíveis", não somos carinhosos e coisas do tipo. Se as beijamos com intensidade estamos "indo com muita sede ao pote", se beijamos com excessiva delicadeza falta "ardor". Se compramos algo caro, gastamos dinheiro a toa, se compramos barato, economizamos em seu presente. Se chamamos para jantar fora, elas preferem algo mais caseiro, se preparamos um bom jantar em casa, elas preferem ir para um local diferente.
Por conta disso tudo homens e mulheres nunca irão se entender. Há um mecanismo no cérebro dos homens que fala em "clareza e objetividade". Nós, homens, queremos saber exatamente o que se quer, que o faremos, o que mais agrada e uma poção de outras coisas do tipo, que teremos o maior prazer do mundo em realizar. Não gostamos desse negócio de adivinhar, de gosta-não-gosta, de fazer tudo ao contrário do que se está pedindo e um monte de outras coisas que vocês, mulheres, inventam a toda hora.
As mulheres nunca são claras, falam por enigmas e nunca estão satisfeitas com nada do que fazemos, por mais que tenhamos nos esforçado. Mulheres nunca sabem reconhecer o esforço que se foi feito só e unicamente para agradá-las. Elas têm simplesmente que reclamar, nem que seja um "tiquinho assim" só para não perder o costume. Nunca falam o que querem e sempre exigem que adivinhemos tudo, desde o que se quer para o jantar (em casa) até qual a roupa que gostaria que dissessemos "estar boa" para sair. Pedem nossa opinião em tudo, e quando somos sinceros, quando dizemos que algo "não lhe caiu bem", é exatamente essa roupa que ela vai comprar ou escolher para sair justo naquela noite, quando falamos que a roupa "está ótima", ela vai inventar um monte de desculpas e dizer que "não gostou".
Nunca vi coisa igual. Pedem nossa opinião para tudo que fazem só para desprezar o que dissemos e fazer do jeito delas, quando não nos induzem a dizer exatamente o que elas pretendem que falemos - mesmo quando não queremos falar aquilo, daquele jeito. Exigem sinceridade em tudo, e quando somos sinceros reclamam de nossa "insensibilidade", de nossa "falta de tato" ao lidar com a situação. Se falamos muito, estamos "arrodiando demais", se somos diretos, fomos "muito secos na resposta". Se preferimos ouvir o que elas têm pra falar, deixando que falem a vontade, reclamam que "está falando sozinha", se preferimos entabular uma boa conversa, com diálogo, uma discussão produtiva, reclamam que estamos falando demais, e que devemos deixar que elas falem até cansar.
Se a gente chama para sair, sempre têm um compromisso agendado com as amigas, se preferimos ficar em casa, reclamam que "estamos muito caseiros, que precisamos sair mais". Se estão precisando de um tempo só para si, aceitamos numa boa, mas sempre acabam reclamando por que estamos distantes demais, se somos nós quem precisamos ficar a sós, aí o bicho pega... Se elas querem sair com as amigas para um canto qualquer, fazer qualquer coisa, jogar conversa fora, está tudo bem, mas se nós queremos simplesmente ficar em casa e chamar uns amigos para assistir a um jogo de futebol importante, tipo uma final de Copa do Mundo, aí a casa cai e o mundo vem a baixo.
Pegam o nosso celular para ver tudo que fizemos ao longo do dia: para quem ligamos, de quem recebemos ligação, de quem recebemos mensagens de texto, para quem mandamos mensagens, que fotos batemos, de quem, onde e como; mas se por um acaso pensarmos em pegar os seus, só e unicamente para jogar um pouco... Sempre que o celular toca, que corremos para atender, elas sempre chegam antes para ver quem está ligando e fazem questão de atender, só e unicamente para "demarcar território", mas se por um acaso, por um motivo qualquer, não podemos atender e pedimos que atendam, nunca atendem, já que a ligação não é pra elas mesmo (!). 
Sempre querem saber tudo o que fazemos: onde fomos, com quem fomos, o que fizemos, de que horas voltamos, mas se queremos saber só com quem vão sair e de que horas voltam "demasiado invasivos". 
Se vamos pegá-las de carro na casa de uma amiga falam algo como "não precisava", mas se a deixamos voltar para casa de ônibus reclamam. Se estamos assistindo televisão, fazem questão de pegar o controle remoto justamente na hora em que vai acontecer a melhor cena do filme ou na hora em que vai sair um gol, só para implicar, e colocam justamente naquele canal que nunca assistem, com a desculpa de quem "vai passar algo interessante que gostaria de assistir"; mas se estão assistindo e nós pedimos o controle, só para ver se já começou o filme ou o jogo, consideram uma ofensa só o fato de pensar em ter a posse do controle remoto nem que seja por alguns instantes.
Se estamos no computador, vem sentar em nosso colo, não porque querem namorar ou querem carinho, mas porque querem saber o que estamos fazendo. Querem saber todas as nossas senhas de acesso a tudo e ficam com raiva quando não as revelamos, mas vai pedir a senha do orkut dela para ver o que acontece...
Reclamam de nossas mães como se elas fossem as verdadeiras encarnações das bruxas que viviam na Idade Média, mas ousarmos falar um pouquinho que seja de suas mães, que são as verdadeiras bruxas, aí estamos comprando uma briga das boas, mas que nunca poderemos ganhar.
Podem receber visitas de amigas, primas, conhecidas, familiares, etc, e nós até saimos para deixar todas mais à vontade; mas vai você, homem, dizer que vai receber um amigo para fazer um trabalho da faculdade, conversar sobre negócios ou para simplesmente assistir a um jogo de futebol... vai... vai ter coragem mesmo, vai ter a ousadia de fazer isso?!
Enfim, homens e mulheres nunca vão se entender (mais por culpa das mulheres do que dos homens), mas é justamente isso que faz a relação entre todos nós tão ímpar e maravilhosa, que faz com que um não viva sem o outro. E que viva as diferenças (e contradições) entre os sexos, por que é isso que faz da vida a vida, e que faz com que, mesmo reclamando de tudo, um sempre acaba, no fim do dia, voltando para os braços do outro.

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