domingo, 26 de julho de 2009
O Analista - livro da semana
O romance policial, hoje, é um dos gêneros literários mais apreciados. Em qualquer livraria que se vá, é comum encontrar um espaço destinado a livros de tal gênero, seja numa gôndola de esposição, mesa ou mesmo num espaço da estante destinado a tais livros. É raro o leitor que em toda a sua vida não tenha lido pelo menos um livro desse gênero, pelo menos os clássicos autores, como Sir Arthur Conan Doyle ou Agatha Christie.
Dentro dos romances policiais, existe uma enorme quantidade de estilos, como livros repletos de mistério, assassinatos, serial-killers, com toques de suspense, etc. E o que todos esses livros tem em comum é o fato de prenderem o leitor da primeira à última página. O leitor, ao abrir um livro desse gênero, sente-se completamente fisgado e desafiado, para entrar na história, pois, a partir da primeira linha, é ele o responsável pela condução do caso, é ele o detetive.
E um dos livros mais intensos e inovadores do romance policial moderno, é "O Analista", do escritor norte-americano John Katzenbach. Trata-se de uma história repleta de suspense, intensa e envolvente. E o que é mais interessante: sem sangue. Em nenhum momento o autor utiliza-se de recursos, comum a esse gênero literário, principalmente para autores contemporaneos, de sangue, assassinatos. O livro é inteiramente focado no psicológico dos personagens, repleto de descobertas não só deste, mas do assassino.
Em "O Analista", deparamo-nos com o psicanalista Frederick Starks, um homem de meia-idade, viuvo, que mora sozinho. No dia de seu aniversário, após mais um longo e estafante dia de consultas, quando termina de atender seus pacientes costumeiros, resolve se recolher, quando recebe uma ameaçadora carta como presente. Nela, um misteriso homem, que se autodenomina Rumplestiltskin, lhe propõe um perigoso jogo: Starks terá exatas duas semanas para descobrir a verdadeira identidade e nome de Rumplestiltskin. Se não descobrir, este irá destruirá um por um, cinqüenta e duas pessoas ligadas a Starks, e depois o matará. Caso ele não aceite as regras do jogo, para ele sair é simples: basta se matar.
Starks, então, se vê preso a um perigoso jogo, numa eletrizante corrida contra o tempo e à mercê de um psicopota, disposto a dificultar ao máximo a vida do psicanalista. Starks correrá contra o tempo, antes que caía vítima daquele infernal jogo ou fique louco, como o vingativo Rumplestiltskin.
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